Consumido pela primeira vez pelos índios latino-americanos na forma de uma bebida fria e sem açúcar feita de pó de cacau cru seco, o “cacau quente” dos dias modernos foi criado pelos espanhóis, que trouxeram a bebida para a Europa e adicionaram açúcar à bebida, antes de aquecê-lo.
Métodos modernos de processamento, incluindo torrefação e alcalinização (descarte), e a adição de açúcar, leite, lecitina e outros aditivos reduziram significativamente o potencial de promoção da saúde dessa bebida outrora saudável.
No entanto, os flavonóides do cacau, encontrados em chocolate amargo e produtos de cacau de alta qualidade, bem como na forma de suplementos, foram destacados como úteis não apenas para reduzir o risco de doenças crônicas, mas também para melhorar a saúde e a qualidade de vida humana.
Os grãos de cacau contêm o maior teor de flavonol de todos os alimentos por peso. Contendo mais de 200 compostos químicos naturais, os polifenóis, que incluem os flavonoides, constituem cerca de 12% a 18% do peso dos grãos de cacau.
Os flavonóis do cacau surgiram como um superalimento para o coração, reduzindo a morte por doenças cardiovasculares, bem como a incidência de ataques cardíacos e derrames.
Benefícios:
-A hipertensão arterial, contribui para 50% dos eventos cardiovasculares em todo o mundo.
Os flavonóides do cacau aumentam a formação de óxido nítrico, que aumenta a vasodilatação, levando à redução da pressão arterial.
-Com efeitos anti-inflamatórios e hipolipêmicos, as pesquisas mostram que mesmo o consumo de curto prazo de cacau e chocolate amargo pode beneficiar o perfil lipídico de pessoas com doenças cardíacas ou outros fatores de risco metabólicos.
Os flavonóis também são conhecidos por reduzir a hiperglicemia, resistência à insulina e diabetes.
Qual escolher?
Na hora de escolher o chocolate, procure produtos orgânicos.
O chocolate amargo, que contém 50% a 85% de cacau, é preferível ao chocolate ao leite, que contém apenas 20% a 30% de cacau.
O chocolate branco, não contém nenhum tipo de cacau e não deve ser confundido com nenhum tipo de alimento saudável.
Ref.: doi: 10.1002/14651858.CD008893.pub3
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